As estratégias agressivas das operadoras de planos de saúde em busca da redução de custos chegaram a um ponto no qual a sustentabilidade dos serviços médicos oftalmológicos se vê sob ameaça, e por consequência, ameaça também a qualidade, resolutividade da assistência aos pacientes.

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O empacotamento no âmbito de linhas de cuidado, de consulta e diversos exames, ou ainda de cirurgias (procedimentos e honorários de toda equipe) vem se tornando cada vez mais frequente nos últimos meses, e parece representar uma ação coordenada de verticalização e de enfraquecimento no modelo consagrado na Oftalmologia de centros cirúrgicos abertos.

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Contas simples, que tenham por base os custos dos insumos relacionados aos procedimentos, mostram que os valores oferecidos nas minutas de contrato enviados pelas operadoras aos serviços credenciados trazem propostas absolutamente inviáveis, impeditivos para a entrega de um serviço apropriado ao paciente.

É preciso chamar a atenção de todos os envolvidos para essa questão.

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Como o CBO preconiza, diversas tentativas de diálogo já foram feitas por parte da Comissão de Saúde Suplementar e SUS (CSS.S) do CBO, entretanto, sem que se evolua em uma negociação efetiva. Assim, inerente a responsabilidade desta instituição para com a saúde ocular da população e para com os oftalmologistas brasileiros que representa, escalamos nossas ações, conforme necessário, com responsabilidade, bom senso e de maneira pragmática.

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Faça as contas antes de assinar um contrato.